Foto de uma sala de museu com uma escultura e quatro quadros. Na frente da foto, em letras brancas: de onde vem a inspiração?
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De onde vem minha inspiração para escrever histórias?

Em uma floricultura, você compra vaso, terra, sementes e um regador. Coloca a terra no vaso, abre alguns buraquinhos, onde despeja sementes e depois rega com a quantidade certa de água. Daí dois ou três dias alguns brotos começam a nascer e, cuidando diariamente, sua plantinha vai crescer forte e altiva. Não estou falando de jardinagem, estou falando de inspiração.

Não nascemos inspirados, inspiração e criatividade não é um dom, é algo que precisa ser regado todos os dias, assim como uma planta.

Eu me sinto mais inspirada depois de ter dado um passeio cultural, como ir a um show ou a um museu. Minha criatividade rola solta depois de almoçar ou jantar com amigos e compartilhar histórias e experiências. Resumindo? A inspiração vem da vida.

Já falei sobre a importância de um bloco de notas e já fiz até um vídeo organizando meu caderninho de ideias. Tudo que passa pela minha cabeça se torna uma anotação e pode ser desenvolvido. Meu próximo livro, o que pretendo publicar depois de “Os Ares de Luisa”, já tem sinopse pronta e escaleta quase pronta. O próximo do próximo, já tem premissa e logline.

Essa inspiração pode ser barrada ou a criatividade ter as asas cortadas pela pressão. O que isso quer dizer? A obrigação de ser criativo. Quando somos obrigados a fazer alguma coisa, parece que aquilo se torna enfadonho, não é? Esse é o meu grande problema quanto à criação de conteúdo para o Instagram: o algoritmo dele nos faz reféns de criar diariamente e em formatos específicos. Outras redes sociais não trazem essa pressão, como o Pinterest, o que torna a criação muito mais leve e prazerosa.

A criação de histórias deve ser leve, como aquela brisa que bate na plantinha e faz com que ela cresça mais forte. Ela deve ser a brisa da sua inspiração. É uma via de mão dupla: quando você está inspirado, cria e quando cria, fica mais inspirado. Um ciclo sem fim, à la O Rei Leão.

Então não fique preso a criações que não são suas. Viva e regue sua inspiração, para que todo o jardim que vai florescer seja tão seu a ponto de todos que olharem terem certeza que quem cuidou daquelas plantinhas foi você.

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