crônica narrativa: o cotidiano em palavras. Foto de máquina de escrever. Na folha, os escritos "essa é minha história", em inglês.
ESCRITA

Crônica narrativa: o que é?

Todos os dias você tem novas experiências, desde usar um novo detergente para lavar suas louças até uma viagem que era um sonho de vida. E se você contasse essas experiências para alguém, de forma a fazer crescer nessa pessoa um sentimento ou uma reflexão? Essa é a crônica narrativa, um texto que transforma essas experiências cotidianas em histórias, em narrativas, de forma perspicaz e, às vezes, irônica.

Ficou curioso para saber como escrever e publicar crônicas narrativas? Então continue a leitura que eu vou te dar ótimas dicas!

O que é uma crônica?

Existem diferentes tipos de crônica, a narrativa – que é o foco deste artigo -, a argumentativa, descritiva, humorística, mas todas possuem características em comum: em suma, são textos curtos, de linguagem simples e que analisam fatos cotidianos.

Por ter essa  linguagem mais descontraída, esse é um gênero que costuma aproximar muito o autor do leitor, como uma conversa. Muitos cronistas optam por escrever sobre assuntos jornalísticos em alta, buscando nas manchetes suas inspirações.

Isso quer dizer que, mesmo nas crônicas que exploram mais o âmbito ficcional, não há espaço para fantasiar demais. A vida real é o ingrediente principal desse gênero textual e ela já basta para um bom cronista entregar um ótimo texto.

Como escrever uma crônica narrativa?

A crônica narrativa se diferencia dos outros tipos de crônica por fazer uso dos cinco elementos da narrativa: enredo, personagem, narrador, tempo e espaço. Por isso, antes de começar a escrever, o ideal é decidir o uso de cada um desses elementos.

Qual a história que você vai contar ou o assunto que vai trazer reflexão? Quantos personagens a sua história terá? Seu narrador vai ser em 3ª pessoa ou em 1ª pessoa? Quando e onde está acontecendo essa história?

Raramente as crônicas seguem um tempo diferente do cronológico, porque é um gênero que surgiu nas páginas de jornais, mas quanto aos outros elementos, é possível brincar bastante com eles.

A cereja do bolo da sua crônica será o final: ele tem que surpreender o leitor. Você vai dar uma opinião controversa ao que o rumo da história tomava? Uma nova história vai surgir? De algum modo o seu leitor deverá sair da leitura da sua crônica de uma maneira diferente da que entrou.

Onde publicar minhas crônicas?

Como eu disse, a crônica fala sobre o cotidiano, então ela deve estar presente em meios de comunicação cotidianos. Apesar de nascerem nos jornais, hoje você encontra crônicas em muitas outras publicações, inclusive online. Eu publico crônicas quase toda semana no meu Instagram.

O pulo do gato é você adaptar a linguagem e o número de caracteres da sua crônica para o meio que você escolheu publicar. No Instagram, por exemplo, eu tenho um limite de 2.200 caracteres e a linguagem pode ser mais descontraída. Se eu for escrever uma crônica para o LinkedIn (sim, é possível escrever até no LinkedIn), sei que a minha linguagem deverá ser mais formal e o assunto mais específico, voltado ao profissional.

Isso tudo foi possibilitado pela internet, é claro. Antes, os cronistas deveriam ser contratados por grandes meios de comunicação, ter uma coluna em um jornal e etc. Hoje as possibilidades são diversas.

Não me considero uma cronista, ainda estou exercitando esse tipo de escrita e brincando um pouco com o gênero textual que fala do cotidiano, mas tem sido muito gostoso. Você já se aventurou no mundo das crônicas? Deixa o link para os seus textos aqui nos comentários!

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