Foto de uma mulher com as mãos na boca. À sua frente à um computador. Em letras brancas, não feito é melhor que mal feito
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Não feito é melhor que mal feito

Esses dias eu estava rolando a página inicial do Youtube e me deparei com um vídeo cujo título era a famosa frase “feito é melhor que perfeito”. Eu já falei dela por aqui algumas vezes, mas a ideia inversa me veio à mente: será que não feito é melhor que mal feito? Ou seja, entregas mal feitas são válidas, ou é melhor se aprofundar antes de entregar algo meia-boca?

Talvez por meu mapa astral ser totalmente interligado ao signo de Virgem (eu juro, tem muita coisa em Virgem), o meu senso de perfeccionismo seja levemente alterado em comparação às pessoas normais, mas convenhamos: entregar um trabalho, um conteúdo, um vídeo, qualquer coisa mal feita é péssimo!

Eu odeio receber feedbacks negativos sobre algo que eu coloquei meu esforço para sair minimamente bom, imagina entregar alguma coisa já tendo consciência de que o feedback será negativo? Meu Deus, seria o fim do mundo?

Diferentes níveis de perfeição

Quando você está começando a fazer uma tarefa, não sabe muito bem como ela funciona, é comum não chegarmos ao nível de perfeição que almejamos. Quando você começa a tocar teclado, por exemplo, não vai começar tocando um Chopin, mas pode alcançar a perfeição no “Parabéns pra você”.

O que quero dizer é que você não pode pautar uma entrega bem feita em metas quase intangíveis. Você deve criar suas próprias metas e seus próprios parâmetros de perfeição e então dar o seu máximo para alcançá-los. Só que você precisa entender: se uma nota 6 era um bom nível de perfeição para passar de ano na escola, na vida, no mundo profissional, essa mesma média pode não ser o bastante.

Ser ou não ser? Eis a questão.

Mais do que fazer bem feito ou fazer mal feito, há uma outra questão envolvida neste tema: a necessidade de fazer. Hoje, mais do que nunca, é preciso ser visto para ser lembrado. Por que há tanto conteúdo sendo criado na nuvem – e se perdendo com uma rapidez impressionante?

Todos querem ser vistos.

Para ser visto, você precisa fazer. Fazer acontecer, como diria a gíria dos anos 2000. As consequências em fazer, sem um propósito ou objetivo, pela simples meta de ser visto, são as entregas mal feitas.

É por isso que, na minha opinião, é melhor não fazer do que entregar algo meia-boca – seja para seus seguidores, seus inscritos, leitores ou chefes. É muito melhor ser lembrado por uma única coisa que atingiu um bom nível de perfeição – e expectativa – do que por algo mal feito e que te jogará no limbo do esquecimento rapidinho.

E você? Qual sua opinião sobre esse assunto? Deixe aqui nos comentários para continuarmos essa discussão!

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